BANDA DO POSTO 2 FAZ CAMPANHA PARA DOAÇÃO DE SANGUE E ATRAI MILHARES DE FOLIÕES PARA AS RUAS DA POMPÉIA
Por Francis Borges
Na
noite de terça-feira, a banda do Posto 2 fechou com chave de ouro as
festividades carnavalescas da cidade de Santos. A concentração foi
na Praça João Barbalho e como de costume, o público compareceu em
peso para comemorar o último dia do Carnabanda Santista. De forma
descontraída e alegre, o samba deste ano, trouxe uma mensagem muito
importante, “Doe Sangue doe Vida”, escrito por Fabiana Correia
Prando. E foi interpretado por Beto, Bezerra, Cachambú , Edu do
banjo, Joacir, Jr e Neco no cavaco e Fabinho no violão de seis cordas.
À frente da bateria Unidos dos Morros, formada por 50 ritmistas, a
rainha Renata Costa e o rei Luciano Silva davam um show de tirar o
folego de
quem acompanhava o desfile. O casal que normalmente está
ali para esquentar a bateria, chamava a atenção de todos por onde
passava, vários foliões não resistiram e tiveram que tirar aquela
selfie, não se limitando apenas aos marmanjos, as crianças não
perderam tempo e posaram para fotos. O samba que encantou por sua
vertente social, estava na boca do povo e foi entoado por todo o
percurso, animando o presidente da agremiação a continuar por esse
caminho. “Quando fomos fazer o samba, pensamos em falar do
mosquito, mas veio a ideia de falar da doação de sangue, algo muito
importante, principalmente na época de carnaval, onde muitas pessoas
sofrem acidentes graves nas estradas. Todo ano a banda faz alguma
ação ligada a comunidade, e esta ideia da doação foi muito boa,
pois hoje o sangue está escasso, está faltando doações.
Conseguimos na campanha, a doação de 25 bolsas, trocadas por
camisetas da banda. Cada doador que trouxe o comprovante levou uma
camisa”. Afirmou, Nelson, o Nelsinho como é conhecido na
comunidade. O presidente, agradeceu a presença dos foliões, dos
amigos, dos patrocinadores, na maioria pessoas do bairro, “João da
Olavo Bilac, a Vantajosa, o Bar Maria Bonita e muitos outros, peco
por esquecer alguns, mas o importante é que aqueles que contribuem o
fazem por amor a causa, isso é o mais importante”, afirmou
Nelsinho. E após o término do percusso, a festa continuou por mais
algum tempo, já que a grande maioria não queria que a brincadeira
acabasse e o batuque continuou rolando solto.
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