Por
Francis Borges
CARNAVAL
SANTISTA COMEÇA COM MUITA CHUVA E DEVE DIFICULTAR DESFILE
Quem
curte o Carnabanda pode começar a correr, que o carnaval santista
vai começar daqui a pouco, com o desfile da Banda Cobras do Marapé.
Nesta sexta-feira (26), às 19h, a banda Cobras do Marapé vai dar o
pontapé inicial na folia de momo, com a presença da corte
carnavalesca entre outras atrações. A concentração será na rua
Nilo Peçanha, entre as vias Saturnino de Brito e Delfin Stockler de
Lima no Marapé. Quem também desfila neste inicio de noite é a
banda Muvuca do Juventude, com a concentração na Avenida Santista,
381 (Morro da Nova Cintra). As duas bandas abrem a programação
oficial do Carnabanda, consagrado desfile de grupos carnavalescos em
diferentes bairros da cidade, que deve arrastar mais de 300 mil
foliões durante o período de carnaval. A
programação, que prossegue até 13 de fevereiro, contará, este
ano, com a apresentação de duas bandas por dia, durante a semana e
com mais agremiações nos finais de semana, a medida visa aumentar a
segurança do público e minimizar os impactos no trânsito.
Aprovada durante reunião da Secretaria de Turismo, Guarda Municipal,
CET e representantes dos grupos, a nova regra parece ser consenso
entre os envolvidos no processo. Quem não gostou muito foi a
população, que reclamou da medida. Segundo, Carlos Amador da
Silva Chaves, a medida prejudica aqueles que trabalham até mais
tarde, pois estes não poderão participar da brincadeira, comentou o
comerciante. Segundo informações da Secretária de Turismo (
SECTUR ) este ano, não haverá apresentação de bandas no período
das 21h às 23h – os grupos estão programados para desfilar entre
11:00h e 19:00h, e terão duas horas para fazer o percurso acordado
com a CET. Mas a regra não se aplica as Bandas tidas como
insurgentes, que não fazem parte do carnaval oficial, estas
respeitam suas próprias regras e procuram manter a tradição. Não
recebem auxilio do poder público e procuram respeitar o seu público
em primeiro lugar. São Bandas tradicionais de Santos, que se mantem
com recursos próprios, independente de política e de suas variantes
incompreensíveis.
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