O domingo de carnaval (19/02), foi aberto pelo desfile da Ba- baianas, que completou 73 anos, com o maior desfile de todos os tempos. O Bloco fundado em 1936 pelos amigos Jacó, Baba, Lino, e Totó Sbravatti, com o passar do tempo perdeu sua maior característica, abandonou as criticas e sátiras, e os trajes femininos viraram sua grande atração. De lá para cá o bloco se tornou irreverente e os homens travestidos de mulhres dominan o desfile. Na sua maioria garantem que é só no carnaval, mas alguns assumem que durante o ano saem do armario e aproveitam para fantasiar um pouco mais e estender a brincadeira. Pedrinho Spilotros, 88 anos, folião mais velho a desfilar na Ba-baianas, saudoso, lembra dos primeiros desfiles, dos caminhões ornamentados e das criticas ao poder público; e se emociona com a quantidade de pessoas que acompanham a banda atualmente. “Nunca ví tanta gente assim, é fantastico, o pesssoal se diverte muito, estou maravilhado em poder participar mais uma vez”, comentou, Pedrinho entusiasmado. Este ano o bloco saiu por volta das 11h00 horas, acompanhado de vários trios elétricos e arrastou milhares de foliões pelas ruas da cidade. Com concentração em frente ao campo do São Vicente, centro da cidade, a Ba-baianas conseguiu atrair pessoas dos quatro cantos, que fantasiados de mulheres e regados a muita bebedeira, se divertem atravessando a cidade em direção a praia do Gonzaguinha. Se você foi fotografado durante o desfile clik aqui e baixe sua foto. Este ano a banda desfilou pelas ruas: Marquês de São Vicente; seguindo até a Praça João Pessoa, passando pela rua Padre Manoel da Nóbrega; Praça 22 de Janeiro; Avenida Padre Anchieta; Rua Frei Gaspar, terminando na Praça Heróis de 32, na orla da praia. Onde a maioria dos foliões aproveitaram para tomar um banho de mar. Este ano o bloco arrastou mais de 100 mil pessoas, e segundo a policia militar, não foi registrado nenhuma ocorrência grave. O policiamento presente em todo o percurso do desfile ajudou a conter os animos dos mais exaltados garantindo a tranquilidade dos nativos e turistas que participaram da festa. Apesar da atuação brilhante dos policiais, faltou um pouco mais de empenho na hora de coibir o uso de drogas ilicitas no desfile. Para quem ainda não se acostumou com a presença marcante do cheiro da maconha a coisa ficou dificil. A tropa parecia fazer vistas grossas e ignorar os grupos usuário de drogas, que aproveitaram para se sentir em casa e intimidar aqueles que não gostam da erva.
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