Por Klinger Branco
BANDA DO JAÚ DESFILA PELO BAIRRO DA APARECIDA LEVANDO ALEGRIA A COMUNIDADE
Desfilando pelo décimo
primeiro ano a banda do Grêmio Recreativo Jaú, tradicional no
bairro da Aparecida, arrastou milhares de foliões pelas ruas da
comunidade. Uma novidade este ano foi a presença de outras bandas
que não puderam desfilar, pois foram impedidas pela Secult, que
inviabilizou os seus desfiles, alegando falta de segurança e estar seguindo orientação do Ministério Público de Santos. Atualmente as comunidades da Ponta da Praia,
concentram as maiores agremiações que participam do Carnabanda
santista, o que acabou por chamar a atenção do poder público, que
decidiu, sem participar do processo, intervir pedindo o cancelamento
de alguns desfiles. Mas ignorando a crise gerada no
carnaval santista
a Banda do Jaú deu um show de organização, mostrando que as bandas
procuram levar alegria e diversão para a população mais carente. Aqueles que só tem o carnaval de rua como opção de lazer. O
desfile foi acompanhado de perto pela GCM, Polícia Militar e SEFIN,
para evitar abusos e a ação dos ambulantes clandestinos. Mas o
desfile transcorreu de forma tranquila e a família da Aparecida pôde
curtir seu dia de festa na maior tranquilidade. O que tem acontecido
normalmente em todas as bandas é o acúmulo de pessoas depois do
desfile, o que obriga a PM a entrar em conflito com a população,
que insiste em permanecer obstruindo as ruas e atrapalhando o fluxo
de veículos. Na Banda do Jaú não foi diferente, depois do desfile,
mesmo com os inúmeros
avisos de que não haveria pós banda e que os foliões deveriam dispersar, as pessoas continuavam amontoadas no meio da rua, impedindo o fluxo de veículos, mostrando que a falta de bom senso e educação, não se limita só a periferia. O que muda na verdade, nessas comunidades, são as ligações com o poder, e a situação econômica, mostrando que existe uma velada separação de classes, que influencia diretamente na ótica de como lidar com a mesma situação. Parece que a população ainda não entendeu que essa postura não contribui em nada para a continuidade do carnaval de rua em Santos, e que esse enfrentamento desnecessário com a Polícia Militar só serve para desviar um grande efetivo policial de sua função principal, que é o policiamento ostensivo, visando coibir e evitar a criminalidade. VEJA AS FOTOS CLICANDO AQUI
avisos de que não haveria pós banda e que os foliões deveriam dispersar, as pessoas continuavam amontoadas no meio da rua, impedindo o fluxo de veículos, mostrando que a falta de bom senso e educação, não se limita só a periferia. O que muda na verdade, nessas comunidades, são as ligações com o poder, e a situação econômica, mostrando que existe uma velada separação de classes, que influencia diretamente na ótica de como lidar com a mesma situação. Parece que a população ainda não entendeu que essa postura não contribui em nada para a continuidade do carnaval de rua em Santos, e que esse enfrentamento desnecessário com a Polícia Militar só serve para desviar um grande efetivo policial de sua função principal, que é o policiamento ostensivo, visando coibir e evitar a criminalidade. VEJA AS FOTOS CLICANDO AQUI
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