Por Klinger Branco
FALTA DE PULSEIRAS DEIXOU MUITA GENTE DE FORA DA BRINCADEIRA
A
Banda Liberdade se apresentou no bairro do Embaré na noite de
terça-feira (11/02), mostrando que a velha guarda da comunidade
mantém a tradição de brincar o carnaval. Quem passou pelas ruas:
Liberdade, Nabuco de Araújo, Oswaldo Cochrane, e imediações
aproveitou para participar da folia. A maioria da comunidade não
apareceu na festa, o povo da periferia não aprovou a nova modalidade
do Carnabanda. Grande parte reclama que o carnaval acabou, depois do
cercadinho e da pulseirinha, que para não fugir a regra acabou,
deixando muita gente do lado de fora do gradil. “Muita gente não
aprova essa discriminação e vai embora reclamando”. A côrte
carnavalesca participou da brincadeira, incentivando e alegrando os
foliões. As crianças são as mais animadas, vibram e se encantam
com a côrte, pousam para selfies, abraçam e se identificam com a
rainha e a princesa do carnaval. O carnaval santista deixou claro que
é uma expressão cultural
significante, mostrando suas
características individuais dentro de cada bairro. A cidade de
Santos têm diferentes Formas, dentro do mesmo conjunto, denominado
cidade, mas com realidades culturais totalmente diferentes. Nas
periferias a comunidade se vê como uma unidade interdependente, com
noções abstratas comuns a diversos indivíduos; comunhão. Ficando
ressentida quando apartada daquilo que lhe pertence. Já nas partes
nobres do município a população trabalha de forma independente,
restringindo, apartando, reservando o que acha que é seu por
conquista, ignorando a diversidade; duas realidades distintas. Com
isso, para muitos, o Carnaval está começando a melhorar,
garantindo a pequenos grupos privilegiados, brincar com total
segurança; aos outros cabe esquecer vagarosamente, que um dia
participaram de uma festa, chamada carnaval. veja as fotos CLICANDO AQUI
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