Por Klinger Branco
COMUNIDADE DO MARAPÉ NÃO ACEITA COM RESIGNAÇÃO NOVAS REGRAS DO CARNABANDA
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A banda do Jô continua
linda e encantando o público do bairro do Marapé e este ano agitou a comunidade com muita marchinha e com as novas regras do
carnaval. Quem pensou que não ia achar lugar para brincar o carnaval
na tradicional banda do Marapé se enganou, o que não faltou foi
espaço e camiseta pra quem quisesse se divertir na banda da família. A única coisa que não agradou os moradores da
comunidade foram as novas regras impostas ao carnaval de rua dos dos bairros da periferia. O público
fiel, ajudou a banda comprando as camisetas, mas a grande maioria fez
questão de ficar do lado de fora do gradil, não se sujeitando ao
constrangimento de ser revistado e passar como gado por
uma cancela cheia de seguranças, como se fossem bandidos. Muitos
contribuintes não aceitaram a forma como foram tratados na sua
própria comunidade, fizeram questão de mostrar que não são
coagidos na própria casa, por quem lhes deveria dar segurança e
confiabilidade. O ano de 2020 foi um marco histórico para o carnaval
na Cidade de Santos, pois de agora em diante ou o evento se afirma
de vez ou vai ser relegado ao seu antigo destino, a sarjeta. Quem
resolveu investir contra a tradição, parece ter acertado na mosca,
conseguiu polarizar a sociedade, colocando as comunidades uma contra
a outra. Mostrando ainda que tradição só existe pra quem tem
dinheiro, que a classe mais abastada tem um tratamento diferenciado e
vai sempre ditar as regras para as comunidades mais pobres. Fizeram
de uma tradição cultural uma plataforma eleitoral e trataram o povo
literalmente como gado, usando o carnaval como ferramenta
estratégica para acuar os envolvidos diretamente no processo dentro
das suas comunidades. Cabe agora descobrir quem foi o lobo e quem são
os cordeiros, usados no sacrifício. Veja as fotos CLIK AQUI
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